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Este blog visa à comunicação, à expressão, à análise e ao grito de todas as minhas idéias, intenções e conhecimentos.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MOTOR 2.0


              O World Wide Web tem crescido e expandido com a tendência de tornar dinâmica as relações, comunicações e informações que circulam via internet.
            Atualmente os internautas não apenas acessam, veem e leem os conteúdos de uma página digital, mas experienciam a organização e formação de um conteúdo a ser postado, uma vez que os recursos tecnológicos que lhes são disponíveis pela Web 2.0 lhes dão possibilidade pra isso.
             A Web 2.0 traduz um novo caminho de avanços que a internet tomou. Os internautas se tornam agentes ativos quando por meio da criatividade blogam, comentam, repassam, enviam e escrevem informações, que são distribuídas de maneira rápida e dinâmica; contribuindo, assim, com a multiplicação multifacetada de opiniões, visões, culturas e Mundos.
            Essa nova maneira de lhe dar com os conteúdos e informações constitui um grande apoio para a população mundial, que diverge e converge em interesses e responsabilidades; e, que, portanto, necessitam de variadas maneiras de encontrarem as suas buscas, respaldadas teoricamente.
            No plano da educação a Web 2.0 tem contribuído com a redefinição das oportunidades de conceber o ensino e a aprendizagem, já que antes dela esses processos só poderiam acontecer na instituição escola.
            Os diferentes recursos educativos encontrados nessa ampla rede, jamais poderiam ser encontrados sem essa “modalidade” da internet. Acredito que um dos maiores benefícios que a Web2.0 concebe a quem dela faz uso na área da educação é a possibilidade de manter contato com os profissionais e suas obras, dos diferentes ramos de estudo e pesquisa.
            É incontestável a importância dessa segunda geração da World Wide Web para o mundo diante das necessidades que os avanços tecnológicos têm feito surgir.

Família, Escola e TV

        Além da família, concebo a escola como um dos locais de formação humana, que utiliza a apresentação e discussões de diversos conteúdos, com o intuito de formar cidadãos ativos em meio a uma sociedade cobradora de deveres. Só que essa intenção (da família e escola) não conta com o auxílio total dos diversos meios de comunicação e, muito menos, dos próprios indivíduos que não se sentem instigados a se posicionarem curiosamente e criticamente perante as informações que constantemente recebem tanto da escola, quanto de outros meios de comunicação, dentre estes a televisão.
         O resultado do comportamento inativo e não reflexivo, em certos casos, persuade os indivíduos a aceitarem uma “cultura”, anteriormente inaceitável a sua própria maneira de viver.
      A TV, por se apropriar de recursos que manipulam a afetividade, estética e lógica do telespectador acaba, assim como a escola, formando os indivíduos que a ela se expõem.
   São inúmeros os casos de crianças, que vulneráveis aos irrelevantes conteúdos transmitidos subliminarmente, foram educadas à maneira da mídia. Esses acontecimentos revelam que a influência exercida pelos pais e famílias não foi suficiente para abater o poder educacional da TV.
        Contrariamente ao que posso está deixando transparecer, não é minha intenção tratar da TV como um recurso prejudicial ao desenvolvimento atento dos sujeitos; até porque existe conteúdos amplamente construtivos para o enriquecimento intelectual. Contudo, diante dos fatos que a realidade me faz enxergar é mais que evidente o papel formador de princípios e comportamentos que ela tem exercido; o que pode gerar uma desapropriação das responsabilidades históricas que a família e a escola possuem (a de educar sem adestrar). Isso é o que mais me preocupa!